segunda-feira, 27 de julho de 2009

A peregrinação dos Incas ao Sul do Brasil. Mito ou Verdade?

 

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A possível passagem dos Incas pelo Brasil vem sendo comprovada a cada dia pelas evidências coletadas por pesquisadores que estudam o antigo caminho do Peabiru. Os vestígios encontrados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apontam uma relação do antigo império andino com as tribos nativas do sul do Brasil. Uma antiga lenda indígena muito utilizada para explicar o termo "Gaúcho", narra um encontro entre esses povos da América antiga:

.....Há muitas gerações atrás surgiram alguns homens, homens estranhos e muito diferentes de nós, que passaram o período de calor (primavera e verão dos brancos) com nós. Eles eram em pequeno número e pareciam inofensivos, falavam com voz mansa e pareciam sempre dispostos à dialogar, sorriam muito, seu líder andava à frente com um objeto longo da cor do sol que refletia sua luz.

Nos disseram que vinham em paz, que estavam de passagem e que queriam conversar com nós. Eram homens altos e todo o seu corpo tinha cores claras(Sabe-se hoje que os fundadores do império Inca não eram índios (vermelhos) mas sim brancos).. Seu líder andava com umas vestes que se estendiam até o chão e lhe cobria os pés, isto nos dava a impressão que ele não caminhava, tinha um andar macio que dava sempre a impressão de que estivesse voando.

Eles vinham nos trazer uma proposta: Estavam dispostos a criar uma grande organização aonde nós poderíamos tomar parte(o império inca), nossa função seria trabalhar para eles, em troca nos defenderiam e cuidariam de nós.

Foi-nos informado que devíamos largar nossas crenças e tradições em troca de novas que nos seriam dadas, mas se quiséssemos podíamos manter nossa tribo unida e separada das outras num lugar só nosso e também manter nossas tradições (pacíficas), contanto que aceitássemos nos mudar e praticar junto as tradições novas.

No tempo em que estiveram com nós, eles nos explicaram com detalhes o que queriam fazer, nós lhes replicamos que vivíamos muito bem aonde estávamos, que éramos uma tribo guerreira que não tinha medo. Pedimos para que plantar a terra se ela já nos fornecia tudo o que precisávamos? Para que vivermos nessa organização, se já tínhamos uma nossa? Se deveríamos adquirir novos hábitos que não faziam parte do nosso povo, isso não iria nos causar problemas? A resposta deles era que tudo isso se resolveria com trabalho. Bastaria trabalhar para esquecer os problemas e que viveríamos uma vida muito mais tranqüila sem medo das feras e dos inimigos, que aprenderíamos mais vivendo nessa organização por algumas luas que durante toda nossa história.

Vendo que não queríamos abandonar a nossa vida para seguí-los, eles se levantaram e seu chefe levantou o objeto longo para os céus, que cintilava ao Sol, olhou para o nosso chefe e nos disse: "Para sempre vocês se chamarão GAÛCHOS, por que não tiveram força de vontade para aceitar nossa proposta". e completou: "Lembrem-se que se um dia vocês se arrependerem, nós estaremos nas montanhas aonde o Sol se põe, voltaremos um dia para dar-lhes uma prova do que estamos dizendo."

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Algumas gerações depois dos homens altos terem ido embora, eles voltaram como prometeram e por terem sido recebidos como amigos quiseram nos dar uma prova de sua amizade: Eles nos propuseram construir um caminho que duraria várias gerações, com uma erva que fica sempre verde e que não deixa nenhuma planta crescer ao seu redor.

Esse caminho iria das altas montanhas até a nossa praia. Quando fizesse uma grande estiagem poderíamos seguir o caminho (verde mesmo na estiagem) para pedir-lhes ajuda e eles nos receberiam como hóspedes e nos dariam provisões, o mesmo se eles estivessem em dificuldades, eles viriam buscar provisões nas nossas terras. Eles nos disseram que o caminho já estava sendo feito por eles e que bastava aceitarmos, que não teríamos nenhum trabalho, apenas que eles viriam mais uma vez (a terceira) para terminar de construir o caminho.

Passadas algumas luas eles entraram alegremente (como era seu costume) nas nossas terras fazendo o caminho com a planta, o caminho tinha a largura de mais ou menos o braço de um homem adulto, eles faziam pequenos buracos no chão com um instrumento feito do mesmo material do objeto longo de seu chefe, só que desta vez tinha a cor da lua, e levavam água até o caminho que construiam em vasos de barro carregados de símbolos estranhos e figuras humanas. Pedimos para que serviam as figuras e os símbolos, eles disseram que representavam povos amigos que quiseram estar com eles, e nos mostraram as diferenças de cada um e falaram um pouco sobre os mesmos.

Percebemos que a erva ficava verde mesmo no frio mais frio e na seca mais seca e isto ficou marcado como prova de amizade entre as duas nações. Eles também nos disseram: se um dia viermos organizadamente, estamos em busca de provisões, se alguns de nós surgirem em desespero, sem nosso chefe, significa que um inimigo muito forte chegou e que nosso fim (e talvez o de vocês) está próximo. Se o caminho desaparecer significa que nem nós, nem vocês precisaremos dele para o futuro(Especula-se que ainda podem existir partes deste caminho em matas virgens de Santa Catarina). Foi-nos informado que deveríamos contar o fato à todas as tribos vizinhas e que elas também deveriam utilizar o caminho se precisassem......

Wlademir Vieira - Grupo de estudos Manoa

FONTE: http://manoaexpedicoes.blogspot.com/2009/04/lendas-do-sul-peregrinacao-dos-incas.html

Dólmens em Santa Catarina

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Os dólmens são monumentos megalíticos (datados desde o fim do V milênio a.C. até ao fim do III milênio a. C. O nome deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra. Também são conhecidos por antas, orcas, arcas e palas.
Caracterizam-se por serem construídos com grandes rochas verticais que sustentam uma grande laje horizontal de cobertura. A laje horizontal é designada de chapéu, mesa ou tampa.
Todo material que temos até o presente, são especulações, ao certo, não se sabe a exata finalidade destes empreendimentos, nem como eram construídos. O que se tem, são hipóteses.
O Grupo de Estudos Manoa,vem estudando vários monumentos rochosos em Santa Catarina, como a Pedra do Bico, assim por nós batizada, em homenagem aos pássaros que sobrevoavam a região na hora da foto e, coincidentemente pela semelhança da rocha com um “bico de pássaro”.
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Foto: Arquivo Grupo de Estudos Manoa (créditos Wlademir V.)

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Foto: Arquivo Grupo de Estudos Manoa
Para saber mais: http://dolmenes.blogspot.com/

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